quarta-feira, outubro 07, 2020

Visita às escolas - Na Aramy, Sofia constata situação muito difícil para o retorno às aulas

No segundo dia de visitas às escolas infantis da rede municipal de Porto Alegre, a deputada Sofia Cavedon, presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, esteve na Emef Aramy Silva, no bairro Camaquã, zona Sul da capital.

Com 34 alunos da educação especial, a escola está com surto de Covid-19 entre as trabalhadoras terceirizadas que atuam na instituição. "A situação é muito difícil, pois as funcionárias precisam se deslocar até o posto de saúde São Gabriel, mas não conseguem porque ainda não receberam seus salários", relata a deputada que constatou ainda que as servidoras estão trabalhando sem EPIs adequados à pandemia. 

Sofia considera muito séria a infraestrutura da rede, que mesmo em plantões, não funciona com a agilidade e segurança necessária para garantir a saúde. "O teste é aplicado apenas para quem ficou quatro horas com a pessoa confirmada com Covid, mesmo a direção tendo tido vários momentos de interlocução com as funcionárias, não foi liberado o teste, um absurdo", afirma a parlamentar.

A Aramy também tem problemas estruturais, tendo sido assaltada oito vezes e precisa recuperar toda a rede elétrica, pois está sem fios, cabeamento, não tem luz, internet, telefone. Nos recursos humanos, as professoras da educação infantil tiveram seu salário reduzido pela metade, em plena pandemia, Smed passando o regime de 40h para 20h. O mesmo a Secretaria fez com os estagiários, e hoje a Arany não tem nenhum.

Veja também: Visita às escolas - Sofia considera situação preocupante!


sábado, outubro 03, 2020

Compromissos de Sirlene (Silo) 13113

- Lutar contra a corrupção, pela transparência dos gastos públicos, por nenhum direito a menos, pela Democracia plena!

- Construir coletivamente os projetos de leis para a cidade;

- Promover encontros que fomentem o debate por uma educação pública e de qualidade, em defesa de uma Escola Cidadã e por uma #EscolaSemMordaça;

- Fiscalizar a aplicação dos recursos oriundos do Fundeb;

- Construir projetos que resgate a biblioteca pública, fortaleça a educação do campo e defender a diversidade curricular baseada na nossa vocação regional e na nossa cultura regional;

- Combater a violência contra a Mulher e lutar pelo seu empoderamento e liberdade em busca de sua autonomia econômica, política e social; 

- Dialogar com empresas locais para equiparar oportunidades de emprego para mulheres e articulação do poder público e sociedade civil com a UNIPAMPA;

- Apresentar para o município a Lei 15.484/2020 - Prevenção pela Educação - da deputada estadual Sofia Cavedon (PT) que estabelece a promoção de ações que visem à valorização de mulheres e meninas e a prevenção e combate à violência contra as mulheres;

- Apoiar e valorizar a cultura popular em espaços descentralizados e estimular a integração com a educação;

- Trabalhar na promoção dos direitos das pessoas LGBTs, pelo respeito à diversidade e por políticas que promovam a igualdade racial e de gênero;

- Lutar pelo direito a um atendimento digno à saúde e construir mecanismos para controle de seus recursos;

- Lutar por moradia popular e regularização fundiária, com garantia de permanência nas áreas onde moram, com prioridade para as mulheres em situação de vulnerabilidade social;

- Incentivar o protagonismo da juventude e sua participação no debate dos rumos da educação e da sociedade;

segunda-feira, julho 20, 2020

Webinário analisa plataforma de aulas remotas adotadas durante a pandemia

Foto ALRS
A pandemia do novo coronavírus acelerou os planos das escolas em relação ao ensino remoto. Projetos neste sentido, que deveriam ser implantados gradativamente, acabaram entrando em funcionamento em pouco mais de dois meses por conta do isolamento social. O tema foi debatido na tarde desta segunda-feira (20) no primeiro webinário promovido pela Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, que tratou das plataformas de aulas remotas adotadas pela Secretaria Estadual de Educação, Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre e Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS).


Foto Marta Resing
Neste modelo de videoconferência, até então inédito no Parlamento gaúcho, só os palestrantes se manifestaram. No entanto, a interação, por meio do chat, entre os mais de 200 participantes do evento foi intensa. Além de dirigir perguntas aos conferencistas, a assistência pode debater entre si. “Nosso primeiro webinário foi um sucesso. Já estamos preparando o segundo para agosto”, anunciou a presidente da Comissão e proponente da videoconferência, Sofia Cavedon (PT), que coordenou o encontro virtual.

Diário de classe eletrônico

Quando a pandemia atingiu o Brasil, Porto Alegre se preparava para implantar um projeto piloto de aula remota com apoio presencial em 10 escolas. Apanhado de surpresa, o município teve que se reorganizar. “A lógica que nos orientou foi a manutenção do vínculo entre professor e aluno e a noção de que aula remota é diferente de ensino à distância”, afirmou o secretário de Educação da capital,  Adriano Neves de Brito.

A plataforma adotada, segundo ele, é uma espécie diário de classe eletrônico, que registra presença do aluno, atividades realizadas, desempenho individual e da turma, entre outros itens. Já os conteúdos são obtidos em “plataformas parceiras”.

Respondendo  a questionamentos de internautas sobre o alcance e o acesso à ferramenta digital, Brito revelou que há o engajamento de 70% dos alunos da rede municipal. Apenas 5% dos estudantes, conforme o secretário, não têm acesso à plataforma. “Neste caso, garantiremos carga presencial para que o aluno possa receber os conteúdos”, assegurou.

Ele revelou também que a prefeitura de Porto Alegre está fechando acordo com empresas de telefonia para garantir que os alunos recebam, de forma gratuita, créditos de 100 megabytes por mês para acessar as aulas remotas.

Simulação de ambientes

A rede estadual optou pelo ambiente virtual de aprendizagem do Google por ser gratuito, apresentar facilidade de uso, oferecer integração com grande número de ferramentas e por simular ambientes existentes nos estabelecimentos de ensino. Conforme o representante da Sedec Sílvio Zommer, já estão implantadas 37 mil turmas espelhadas no Rio Grande do Sul, 400 mil ambientes virtuais, 2500 pátios virtuais e mil turmas de pré- Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM).

As salas de aulas e demais ambientes virtuais são acessadas, segundo Zommer, por 70% dos estudantes da rede estadual, por meio de computador, tablete ou celular. Busca ativa da Secretaria de Educação mostrou, no entanto, três situações distintas para os 30% que ainda não se aderiram: um grupo tem equipamento e tem internet, outro tem equipamento e não tem internet e um terceiro grupo, formado por 5% dos estudantes, não tem equipamento e nem internet. “Não deixaremos ninguém para trás. Fizemos um chamamento público com quatro operadoras e estamos na fase final de elaboração do contrato. Esperamos que, até o final da próxima semana, estudantes e professores já possam contar com internet patrocinada”, ressaltou.

UERGS


Foto ALRS
O terceiro caso analisado no webinário foi o da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, que utiliza a plataforma Ava Moodle, desde 2012.  Com a suspensão das aulas presenciais no Rio Grande do Sul em março, a UERGS desenvolveu uma versão própria para atender as necessidades de professores e estudantes da instituição.

Segundo a professora Caroline Tavares de Souza Clesar, o processo de migração do ensino presencial para aulas remotas exigiu formação para o uso de tecnologia digital de alunos e professores, orientação pedagógica para o ensino remoto, elaboração de tutoriais no youtube, produção de séries de webinários, além do atendimento on-line à comunidade acadêmica.

Conjuntura


Foto ALRS
Quarta palestrante da tarde, a pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Vera Peroni alertou para os riscos de privatização da educação e para as armadilhas que as parcerias com instituições privadas podem conter. Segundo ela, com 80% das matrículas do ensino fundamental na rede pública, “o que está em jogo é a disputa pelo conteúdo da educação”.

Para a pesquisadora, o “projeto neoconservador” em curso no Brasil pretende alterar o papel do Estado, redefinir o conceito de democracia e, por meio de entidades particulares, interferir na gestão de escolas, na formação de professores e na elaboração de currículos.

A presidente da Comissão disse que “o olhar da professora da UFRGS traz um ingrediente novo para o tema”. “Não podemos nos posicionar de forma ingênua em relação às plataformas, especialmente, num momento em que o governo discute a possibilidade de destinar recursos do Fundeb para a iniciativa privada”, ponderou Sofia.

Fonte: Agência de Notícias da ALRS.

segunda-feira, dezembro 23, 2019

Porto Alegre: Suspensão das aulas são denunciadas ao MP de Contas e TCE

Foto Marta Resing
Na Capital Sofia também luta pela Educação

Em mais uma frente em defesa da Educação, a deputada Sofia Cavedon/PT, presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do RS, intermediou junto ao Ministério Público de Contas e ao Tribunal de Contas do Estado, reunião onde foi entregue a denúncia do ato administrativo do Secretário Municipal de Educação de Porto Alegre cancelando as aulas por 15 dias. 

A audiência, nesta segunda-feira, 23, foi com o procurador geral do MP de Contas, Geraldo Da Camino, com o presidente do TCE, Estilac Xavier, com a direção do Simpa e representantes dos Conselhos Escolares da RME.

Foto Marta Resing
A decisão unilateral da Smed, conforme a parlamentar, está gerando inúmeros transtornos às diversas comunidades escolares que, por ordem da própria Secretaria decidida no início do ano letivo, organizaram suas dinâmicas de trabalho, férias e acompanhamento das rotinas escolares.

O imbróglio que está motivando o recesso escolar decidido repentinamente pelo governo, informa a Deputada, envolve o processo da contratação das terceirizadas que atuam na Rede Municipal de Ensino e que está em disputa judicial entre a empresa e a Secretaria. A SMED realizou processo para contratação emergencial (novo contrato) e a atual empresa, Multiclean, acionou a Justiça, pedindo anulação. Apesar do processo judicial, a empresa e candidatou e venceu o processo de contratação emergencial realizado no último dia 20. "Agora a SMED tem que renovar o contrato antigo com a Multiclean ou contratá-la em caráter emergencial, e para decidir isso o Secretário resolveu suspender as aulas de toda a Rede", destaca Sofia.

Nesta segunda, 23, às 18h30, o Simpa, realizada nova reunião onde serão tratados os desdobramentos das reuniões e os próximos passos a serem tomados contra a arbitrariedade da Smed.

segunda-feira, novembro 17, 2014

Situação salarial dos municipários de Porto Alegre

Manifestação de Sofia Cavedon sobre a situação salarial dos municipários de Porto Alegre - Em 17 de novembro de 2014.

A SRA. SOFIA CAVEDON: Sr. Presidente, Vereadoras e Vereadores, o assunto aqui já foi para a Feira do Pêssego, mas eu quero voltar aos municipários, porque acho que todos têm que saber do susto e da preocupação que os municipários estão com o fim do dito efeito cascata. Do que isso se trata? Vou explicar didaticamente.

O Ministério Público entrou com uma ação contra a Prefeitura de Porto Alegre, porque a Prefeitura, ao convocar para o Regime de 40 horas seja os servidores de 30 ou de 20 horas, ao pagá-los, a Prefeitura tem pago proporcionalmente o valor dos salários que eles percebem nas horas originais, ou seja, nas suas 20 ou 30 horas. Trata-se do Regime de Tempo Integral ou da convocação para 40 horas, no caso dos professores, que o Regime é de 20. Acredito que os médicos também são para 20 horas. Ora, entende o Ministério Público que, ao ser convocado para fazer mais horas, o municipário não pode receber as vantagens que ele conquistou nas horas da matrícula original. Ou seja, se eu trabalho 20 e for trabalhar 40 horas, vou receber um salário que não tem meus três anos – se eu tenho 3 anos, se eu tenho 6 anos, se eu tenho 15; o triênio, se eu tenho a letra A, B, C, se eu subi na carreira. O que é uma injustiça com o funcionário público, porque ele leva esta qualidade, esta experiência, para as 30 e para as 40 horas, porque ele não está entrando numa outra matrícula. 

É óbvio que eu não quero aqui fazer a discussão jurídica com o público que nos assiste, com os nobres Vereadores e Vereadoras, porque eu também tenho competência para isso. Só que isso significa, para o conjunto dos municipários, um baque salarial importantíssimo e inaceitável. Ora, os municipários – como todas as categorias – lutam para repor a inflação, às vezes conseguem 1%, 0,5% de reajuste acima da inflação, não vão ter condições de absorver uma perda de 15, 20 ou 30% dos seus ganhos. E a grande massa salarial, Ver. Dr. Thiago, é uma massa salarial modesta, módica, que não tem como suportar uma redução como esta. Conversei com o Dr. João Batista, ele vai atualizar as informações, não tenho clareza ainda, mas parece que a Prefeitura ainda tem alguma instância de recurso sobre esse tema. Acho que nós, enquanto Câmara de Vereadores, poderíamos fazer alguns movimentos. A audiência pública que sugeri é para que os municipários possam ouvir, perguntar, tirar dúvidas e se manifestar, diretamente, aqui na tribuna, ou seja, Ministério Público vir para cá, ter que explicar a sua posição, ter que ouvir a indignação dos funcionários, porque, se ainda tem jogo, chamar a Justiça, chamar o Procurador, a Prefeitura, para dizer tudo o que argumentou, que passos foram dados. 

E tenho dito aqui para a base do Governo, falei com o Ver. Mario Fraga, que não é um problema da Prefeitura. A Prefeitura é tão vítima quanto os municipários, nesse tema.

Portanto, nós queremos unir forças: o Simpa está chamando uma manifestação na quinta-feira de manhã, a Ver.ª Fernanda e o Ver. Pedro Ruas têm uma indicação já para uma alternativa. Eu acho que todas as ações são válidas, acho que antes da alternativa, nós tínhamos que ver se não tem jogo, ainda, de argumento, de arguição, Ver. Pedro Ruas - que é advogado, brilhante, e vários outros que aqui estão -, porque se há algum espaço de contestação, que o Dr. João Batista disse que parece que há, nós temos que fortalecer isso, e talvez, pressionar o Ministério Público e pressionar o Judiciário. E gostaria que a nossa Casa se somasse inteira a isso.

A Sra. Fernanda Melchionna: V. Ex. permite um aparte? (Assentimento da oradora.) Com certeza, Ver.ª Sofia, quero lhe agradecer o aparte e dizer que é uma boa iniciativa, embora o Judiciário já tenha se manifestado contra o efeito suspensivo que foi um requerimento da categoria, porque aí teria o jogo, até votar no Supremo, de suspender os efeitos. O Judiciário já negou o efeito suspensivo. Então, é mais temerário ainda. Essa questão da perda salarial pode se dar já na próxima folha de pagamento, embora concordo plenamente com a senhora que devemos fazer todos os movimentos necessários.

O Sr. Dr. Thiago: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento da oradora.) Ver.ª Sofia, também peço, de forma muito humilde, fraterna e sincera, a sua avaliação com relação ao documento que foi entregue por um grande número de municipários. Foram 780 municipários que pediram investigação mais aguda para a nossa Saúde. Peço o seu olhar e a sua sensibilidade nesse sentido para que possamos investigar através de uma CPI.

A SRA. SOFIA CAVEDON: Aliás, Dr. Thiago, sobre esse tema – para fechar aqui, Vereador-Presidente – nós estamos aguardando a cópia dos documentos que foram entregues. Eu vi os 14 pontos na página da Câmara e a nossa Bancada apresentou um requerimento de comissão especial, porque ali tem vários temas de gestão que a Prefeitura de Porto Alegre, mediante os 14 pontos, deveria aqui, inicialmente, vir dar as suas explicações. Depois, entendemos que uma comissão especial poderia analisá-los.

O Sr. Dr. Thiago: Os documentos já foram entregues no seu gabinete e esta presidência da Comissão de Saúde solicitou que, na reunião de Mesa e Lideranças, sejam ouvidos os funcionários que trouxeram esse conjunto de denúncias.

A SRA. SOFIA CAVEDON: Ótimo.

O Sr. Valter Nagelstein: Vereadora, eu fico satisfeito em ouvir o seu pronunciamento, porque um corte de 30% no salário de quem quer que seja – o trabalhador, obviamente, que é a contraprestação a seu esforço – é um corte enorme e muito significativo, ou seja, um terço do valor do ganho daquela pessoa.
Quero dizer que fiquei muito feliz em receber – talvez pela primeira vez depois que eu deixei de ser Líder do Governo, há muitos anos – de forma civilizada um pessoal do Simpa. Foi bom, eu fiquei feliz, porque quase sempre a postura aqui na Câmara é muito agressiva. Eu quero saudar, quem sabe, um novo momento nessa relação.
E quero dizer que depreendo da sua fala que nós vamos ter que fazer uma pressão, porque a questão não é do Executivo, a questão – talvez o Legislativo funcione com elemento de pressão – hoje está no Judiciário, numa decisão judicial. Portanto, trazer, quem sabe, o magistrado para que ele compreenda as outras realidades que circunda essa questão, os impactos, como disse V. Exa., o Ministério Público em uma audiência pública, porque é um caminho complicado, porque o que nós vamos fazer? Acusar o Prefeito de não estar pagando? Não é o Prefeito. Então eu acho que a Câmara precisa, primeiro, ter essa compreensão; depois que todos tenham essa compreensão, que a questão é judicializada, e que nós temos que tentar trazer, como o Poder que dialoga com os outros Poderes, os outros e o órgão do Ministério Público aqui exatamente para sensibilizá-los nessa questão. Parabéns pela iniciativa. Obrigado.

A SRA. SOFIA CAVEDON:  Concordo, Ver. Valter, se pudermos construir essa agenda logo, imediatamente, acho fundamental.

O Sr. Cassio Trogildo: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Obrigado, Ver.ª Sofia, a título de contribuição, como veio o assunto da Saúde, quero publicizar que já foi protocolado pelo Líder do Governo um pedido de comparecimento do Secretário Casartelli para segunda-feira que vem; já está combinado com o Secretário para que ele possa esclarecer os 14 pontos, até porque a oitiva na Comissão de Saúde foi unilateral – convidaram para vir aqui apenas quem tinha os ataques a fazer. Então, nós estamos solicitando, combinamos com o Governo, com algumas Bancadas, para que possamos ter o comparecimento do Secretário na próxima segunda. Estou esperando somente o Presidente retornar para deferir, acredito que ele vá deferir de pronto.

A SRA. SOFIA CAVEDON:  Ver. Cassio, fico contente, então, nós temos uma agenda, segunda-feira com o Secretário Casartelli. Acredito que essa seja uma etapa importante a ser vencida, termos uma resposta sobre os outros 14 pontos. Então, aceito a sugestão do Ver. Valter, sim, o Judiciário tem que vir a esta Casa, não é pequena a implicação, são, no mínimo, 30 mil municipários entre aposentados e ativos. E, se não há mais jogo jurídico, de fato, a mão é com a Prefeitura. 

Mas se ainda houver qualquer espaço, a Ver.ª Fernanda coloca aqui a iminência do efeito suspensivo ter que ser aplicado – não foi acolhido o efeito suspensivo, isso é muito grave. Então, eu acho que nós temos que agir rapidamente nesse curto período. Então, se pudermos construir essa agenda, Presidente, com a presença do Judiciário e do Ministério Público, acho que seria muito importante. Informando-os, porque isso respalda a Prefeitura em não aplicar o que estão determinando. Acho que todas as Bancadas de todos os Partidos têm o maior interesse, e nós, juntos, pelos municipários, vamos vencer. (Não revisado pela oradora.) 

terça-feira, outubro 26, 2010